Teste aponta quando as compras tornam-se um problema

Prazer ou impulso incontrolável? A Serasa disponibiliza teste elaborado por coordenadores do grupo de compradores compulsivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

1.    Avaliou a real necessidade?
2.    Avaliou suas possibilidades financeiras?
3.    Fez pesquisa de preço e condições de pagamento?
4.    Pediu a opinião de outras pessoas?
5.    Negociou ou pechinchou?
6.    Deu um tempo a si mesmo para pensar?
7.    Comprou apenas o que estava programado?

Estimativas baseadas em estudos clínicos apontam que 5% da população brasileira sofra de oniomania. Segundo a psicóloga, esta doença está inserida no grupo dos transtornos do impulso, no qual também se enquadram os jogadores patológicos, os dependentes de internet e pessoas que sofrem de amor patológico. “A doença é desencadeada por questões emocionais percebidas pelo indivíduo como negativas ou frustrantes, que busca através da compra o alívio para essas emoções, uma sensação de bem-estar. Mas o prazer conquistado com a compra é momentâneo e dá lugar à vergonha e à culpa, principalmente quando o comprador compulsivo contabiliza prejuízos financeiros, pessoais e de relacionamento provocados pelo descontrole”, afirma Filomensky. “O transtorno do comprar compulsivo tem tratamento”, reitera.

Faça o teste e leia mais sobre compradores compulsivos: www.serasaconsumidor.com.br/testecompulsivo

Caso os consumidores queiram mais informações sobre o ato compulsivo de comprar, acessem os sites:
http://amiti.com.br/compras-compulsivas
http://www.associacaoviverbem.org.br/

Pesquisa detalha diferenças no perfil de consumo por classe social

A executiva Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience, coordenou um estudo online informal com 500 clientes secretos para avaliar os comportamentos de consumo nas classes sociais no Brasil.

Entre as principais conclusões do estudo, a executiva destaca a mudança do perfil do consumidor brasileiro que, embora tenha algumas características comuns, diferencia-se de acordo com a classe social. A classe C é mais controlada, valoriza os sentimentos positivos de conquista associados ao poder de compra; entretanto, está alerta em relação ao lado negativo do consumo e mais atenta a dificuldades no pagamento e nas taxas de juro. Na classe B, o consumidor vivencia mais intensamente o prazer de comprar, embora se preocupe com preços e condições de pagamento. A classe A, por sua vez, deseja construir um relacionamento melhor com as marcas.

De acordo com a executiva, no Brasil o atendimento passou a ser um diferencial importante impulsionado pela consolidação do Código de Defesa do Consumidor. Na prática, o brasileiro – até então, tolerante e paciente – passou a ter consciência dos seus direitos seja com relação à qualidade do produto, seja com relação ao atendimento. Além de reclamar, esse consumidor propaga sua opinião, positiva ou negativa, em redes sociais.

Um dos agentes da transformação das relações de consumo é a internet, que mudou, significativamente, o comportamento do consumidor, sobretudo dos mais jovens. “Hoje, o brasileiro testa os produtos em lojas físicas e compra, de acordo com o preço e a conveniência, pela internet. Comportamento verificado, em especial, entre os consumidores com idade entre 18 anos e 35 anos.

Desse contingente, 75% dos consumidores revelaram a preferência por comprar online pelo preço. Um outro dado interessante é que 25% desses compradores – chamados de showroomers – vão até a loja física com intenção de comprar efetivamente, mas desistem pelo preço”, detalha Stella, acrescentando que embora o driver desse consumidor seja o preço, esse é um comportamento raro. “Vários estudos, nacionais e internacionais, comprovam que o atendimento é um fator fundamental para a decisão de compra”, salienta.

A análise da pesquisa da Shopper Experience mostra que 58% dos entrevistados visitaram as lojas físicas e, posteriormente, deixaram comentários positivos nas redes sociais, mesmo não tendo efetivado a compra. Esse comportamento revela que o atendimento é o diferencial, portanto, o foco recai sobre a experiência de compra ou quase compra do cliente.

Por: Supermercado Moderno

Ciência x Branding | Coca-Cola gerindo a crise do açúcar

No ano passado a ong CSPI (Center for Science in the Public Interest) criou uma ação para mostrar dados reais sobre a quantidade de açúcar nos refrigerantes, no intuito de informar a população americana (que possui um terço na obesidade) sobre os danos que “a felicidade” pode causar à saúde.

A iniciativa que levou o nome “The Real Bears” – um branding ativista muito bem feito, por sinal – já ganhou visibilidade entre o público healthy friendly e com mais de 2 milhões de visualizações do vídeo, toma força na medida em que mais pessoas são informadas sobre a quantidade de açúcar e outras substâncias contidas nos produtos da Coca-Cola. Fatos que hoje são expostos como nunca foram. Eis que surge uma crise para a marca. Veja abaixo o vídeo dos cientistas mostrando alguns dados sobre os produtos:

Com a repercussão do vídeo e da ação de compartilhamento no site (confira aqui alguns dados sobre os produtos e “verdades” que eles divulgam sobre a marca), a Coca-Cola resolveu criar um outro vídeo para se defender e justificar os seus produtos. Lançado nessa semana (14/01), o vídeo “Coming Together” está ( até o momento desse post) mais descurtido do que bem avaliado no YouTube.

Confira abaixo a resposta da Coca-Cola:


Já bebi muita desentupidora Coca-Cola nessa vida. Conheço muita gente que gosta e bebe socialmente, viciadamente, obesadamente. Hoje não consumo mais produtos que não descem bem, digamos, pro coração. Entre uma avaliação e outra, dei uma curtida no comentário do vídeo no YouTube:

42ssh:
A calorie is not a calorie when it’s about foods. Different foods of the same calorie can have dramatic differences to a body’s metabolism. This is the first and foremost thing to understand to fight obesity. Do NOT count calories. Eat foods that do not disrupt the balance of your body’s metabolism. Coke with sugar or artificial sweetener hurts your metabolism. Drink water.

Uma caloria é uma caloria, não quando se trata de alimentos. Alimentos diferentes do mesmo teor calórico podem ter diferenças dramáticas no metabolismo de um corpo. Este é o primeiro e mais importante ponto para compreender e combater a obesidade. Não conte calorias. Coma alimentos que não perturbem o equilíbrio do metabolismo do seu corpo. Coca-Cola com açúcar ou adoçante artificial fere o seu metabolismo. Beba água.

Boa sorte Coca-Cola nessa crise.

Wellness deals to keep you healthy…

"Porque aprendemos educação financeira pela dor"

“Fazer contas dos gastos pessoais ajuda a relembrar na hora de comprar por impulso”

Pude acompanhar o curso de educação financeira na Bovespa, em São Paulo, facilitado pelo professor Netto Filho (sensacional), que abordou vários pontos interessantes sobre o grau de conhecimento do brasileiro sobre educação financeira. E vale compartilhar as impressões do curso.

No Brasil ainda não temos a boa sorte de aprender sobre educação financeira nas escolas. Apenas algumas escolas privadas começam agora a tocar no assunto com alunos do ensino fundamental e médio. E com a falta de informação sobre como lidar com o dinheiro, muitos brasileiros acabam aprendendo no método “quebrando a cara”, ou seja, quando se afundam em dívidas pelo mero desejo de ter antes de ser.

“Porque a gente aprende educação financeira pela dor. E aqueles que não tiveram educação financeira nas antigas gerações, aprenderam isso pela dor.”

Pensar no futuro é poupar no presente. São poucos os que agiram dessa forma no passado, sendo os idosos que o fizeram e possuem hoje uma vida “tranquila” após os 60 anos, somam apenas 1% da faixa no Brasil. Um número muito, muito pequeno.

Netto Filho abordou o pensamento da grande maioria, que deseja adquirir um bem ou serviço antes de ter recursos para tal, o que ele chama de “pensamento de pobre”, enquanto o rico pensa de uma forma diferente: pensa no ser antes de ter. Sendo os pobres (de informação) induzidos pelas influencias do mercado e criando desejos inexistentes por produtos e serviços que, na maioria das vezes, são desnecessários e criam dívidas indesejáveis nos custos diários na vida de uma pessoa, levando-a ao saldo negativo no banco e gerando lucro pro banqueiro.

“O Brasileiro compra o que quer e não o que precisa.”

Pensamento de rico: “Eu vou ser, para ter e fazer”
Pensamento de pobre: “Primeiro vou fazer, para ter e ser”

A falta de informação e orientação na infância, principalmente em casa, reflete por toda a vida de uma pessoa. O professor Netto Filho fez uma comparação ao lembrar sobre a leitura, onde a média de livros lidos por um brasileiro é de 0,7 livro por ano – quase um-. Pra se ter uma idéia, comparando com a França, para cada 4 mil franceses existe 1 livraria, enquanto para cada 69 mil brasileiros existe apenas 1 livraria.

Fizemos uma conta básica pra ter noção da vida financeira de um jovem estudante universitário. O caso fictício que retrata a realidade de muitos pelo Brasil. André, 21 anos, estudante, mora com os pais, com salário de R$1.000,00, que ganhou um carro e tem uma namorada. Veja abaixo o montante aproximado do que ele gasta:

Despesas do André, por mês:
Combustível : 200,00
Seguro: 220,00
Ipva: 50,00
Manutenção: 50,00
2 Saídas com namorada: 400,00
Romance (rs): 150,00
Academia: 100,00
Roupas: 300,00
Celular: 50,00
Happy hour: 200,00
Higiene e beleza 100,00
Total: R$ 1820,00

Fica claro que muitos, mesmo devendo no banco, ainda não possuem noção do que é poupar e fazer o dinheiro trabalhar para você, seja ele aplicado ou investido em bens, ações, estudo ou empreendimentos. O carro é como um filho, custa caro mesmo se for popular e aumenta relativamente de acordo com os “desejos” criados pelos seus donos, por carros mais novos, gastos mais altos e imperceptíveis aos olhos. O que não pode acontecer é ficar no vermelho, gerar lucro para o banqueiro e desvalorizar toda uma vida pelo mero desejo de ter antes de ser.

“A psicologia financeira tem que ser tratada.” – Se ver alguém com vários cartões de crédito diferentes na carteira, sorrindo, achando que está abalando, indique essa pessoa a um psicólogo.

Pensamentos do “jeitinho brasileiro” devem ser exterminados da nossa vida o quanto antes, se quisermos mudar a nossa saúde financeira, pois são eles que nos fazem gastar por vaidade, influência, status – vitória (nesse caso derrota) pública, ou qualquer outro fator externo que incentive o gasto desnecessário, promovido pelo desejo.
Um exemplo é a pessoa que fala “eu trabalho, eu mereço” vai no shopping, usa o cartão de crédito ou cheque, esquece dos gastos fixos e variáveis do mês, quebra e fica no vermelho, devendo pro banco que lucra com o seu erro no pensamento.

Aquele história do vizinho, que vê o carro novo do outro e cria o desejo de trocar o seu carro “velho” por um novo, por mais que ele não precise disso. Ele compra o que não precisa pra agradar a quem não gosta.

Quanto custa um filho? Para fomentar a educação financeira à partir de casa, é necessário falar para o filho quanto que ele custa por mês, assim ele já cria consciência do quanto gasta e começa a dar valor no dinheiro. Poucos param pra pensar nos custos que um filho pode gerar em anos somados. Fizemos uma conta com os pais presentes no curso e o resultado foi impressionante:
Um filho que custa em torno de R$ 350,00 por mês (estudando em escola pública e economizando muito), se tivesse esse dinheiro aplicado em 10 anos, com correções e tudo mais, daria pra chegar em R$ 500.000,000 facilmente. O que significa que em 20 anos muitos brasileiros poderiam atingir o seu primeiro milhão.

E depois de atingir o primeiro milhão, seguindo o pensamento de rico, fica fácil pra botar o dinheiro pra trabalhar pra você, via investimentos, já que o que te move é primeiro ser, para depois ter e poder fazer.

O curso sobre Finanças pessoais (Educar) acontece na própria Bovespa e é gratuito. Além dos cursos presenciais, o site oferece cursos online. As inscrições podem ser realizadas no site da Bovespa com antecedência, já que as vagas são limitadas:
http://senta.la/h01c

Primeiros Passos no Varejo Online

No próximo mês irei realizar a cobertura do curso “Primeiros Passos no varejo online” com a minha madrinha na dinâmica dos eventos do Bate Papo (BPecommerce e BPLanHouses@ligiadutra_, e aproveito para convidar a todos os interessados em aprender e fazer junto no mundo do comércio eletrônico.

Numa mistura que leva muito conceito aliado a PRÁTICA (inspiração retirada do Empretec), um time de MENTORES de primeira linha (fruto da rede formada no BPcommerce) e conteúdo focado na criação de negócios que utilizam a internet como principal canal de vendas, o “Primeiros Passos” se destaca como uma experiência que vai além de oferecer um simples curso que fala de e-commerce para empreendedores.

Confira a programação:

10/09 – Segunda-feira

08h30 – Café da Manhã
9h00 – Integração, apresentações (alunos, coordenadores)
9h30 – Exposição do objetivo, conteúdo e propósito do treinamento.
10h30 – Be-a-bá:
O que é e-commerce? O que são redes sociais?
Estamos falando a mesma língua?
12h00 – Almoço
13h00 – Porque você deseja abrir uma loja virtual?
Atividade direcionada pela psicóloga Martha Murano sobre como definir o propósito do seu negócio e a missão que você pretende desempenhar através dele.
14h00 – Como quebrar uma empresa?
Palestra com empresário Lucio Dutra, com mais de 10 anos de experiência no setor de serviços. Nesta palestra ele oferece um choque de realidade! Tudo o que um empreendedor deve fazer para ir para o buraco!
15h00 –  Vamos planejar?
Seu modelo de negócios baseado no “Business Model Canvas” que permite a capacidade de colocar uma idéia na prática o mais rápido possível, com o objetivo de validar um modelo de negócios, diferentemente da forma tradicional de fazer isso que é escrevendo um longo, complexo e detalhado plano de negócios.
16h00 –  Início da atividade prática: esta atividade consiste em lançar aos alunos o desafio de iniciar ou aperfeiçoar um comércio já existente, utilizando a internet como canal principal de vendas e relacionamento com o público.
19h00 – Hora de dar tchau

11/09 – Terça-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 – Traçando sua estratégia de Marketing…
Promoções: o que é atraente para o seu público?
Divulgação: definir campanhas de links patrocinados, e-mail mkt, otimização (SEO), banners, mídias sociais, comparadores de preços, e-mail marketing…
Relacionamento: Como encantar seus clientes?
Conteúdo: blog corporativo + descrição dos produtos (criação de conteúdo indexável que favorece a busca)
12h00 – Almoço
13h00 – Mobile
Conceitos e aplicativos
Últimas novidades sobre o mundo móvel voltado para a venda de produtos/serviços
14h00 – Logística e processos
Estoque: vantagens e desvantagens de  utilizar estoque do fornecedor e compartilhar estoque com loja física. Como organizar os processos de forma eletrônica no estoque.
Embalagem: qual a importância deste item na segurança do transporte dos produtos e no encantamento do público.
Logística reversa: Elaboração das políticas de trocas, estornos, devoluções e seus fluxos.
Transportadoras, frete e rastreamento
16h00 – Apresentação dos Projetos – Parte I
19h00 – Direito digital
Lei do consumidor, políticas de troca, devolução, estorno e atendimento.
Implicações legais na moderação em plataformas de redes sociais.
Políticas internas em relação a equipe e contratados.
Blindagem da loja
20h00 – Hora de dar tchau

12/09 – Quarta-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 – Tecnologia
Desenvolvimento: sugestão de plataformas, desenvolvimento personalizado, noções de arquitetura da informação, usabilidade, navegabilidade, paginação x pageviews.
Hospedagem: escolha do melhor plano para cada proposta de projeto, domínios e características de cada plano.
Integrações: como acompanhar integrações da loja virtual com outros sistemas. Ex: sistema de atendimento, logística, CRM, ERP… etc
11h00 – Sistemas de recomendação
Porque eu devo ter um?
Qual o melhor momento para implantá-lo?
Quais as opções no mercado?
12h00 – Almoço
13h00 –  Inovação: afinal que bicho é esse?
Como construir uma marca inovadora?
O que define a inovação num projeto?
Melhores cases de todos os tempos sobre Inovação
14h30 – Segurança e meios de pagto (Visita Clear Sale)
Opções do mercado e suas características
Integração com a plataforma
Gateways de Pagamento
Intermediadores
Análise de risco: como recuperar, verificar fraude
Conciliação de operações online / Liberação do pedido
16h00 – Apresentação dos Projetos – Parte II
18h00 – “A importância da Inteligência Emocional no processo de empreender”
Visita do Rodrigo Fonseca, especialista em Inteligência emocional e facilitador na Lotus Treinamentos.
19h00 – Hora de dar tchau

13/09 – Quinta-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 – Palestra com Tatiana Tosi: Netnografia, comportamento do consumidor online.
10h00 – Bate papo com quem entende de rede, de negócios, de negócios em rede e de rede de negócios
Oswaldo Oliveira & Augusto de Franco
Mario Dorazio
12h00 – Almoço
13h00 – Exposição de Cases
Fashion.me
Queroo
Baby.com.br
14h00 – Apresentação dos Projetos – Parte III
Testes
Últimos retoques
Exposição de produtos/serviços
19h00 – Hora de dar tchau

14/09 – Sexta-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 – Apresentação dos Projetos – Final
Banca formada por especialistas, investidores e empreendedores de alta performance
12h00 – Atividade de encerramento
13h00 – Hora de dar tchau

Facebook: https://www.facebook.com/events/349707105104714/

Coordenação: Lígia Dutra e Ralph Zeppelini
Início das aulas: 10 de Setembro
Término das aulas: 14 de Setembro
Aulas Segunda a sexta-feira, das 09h00 as 19h00
Investimento: R$1.200,00
Inscrições: http://migre.me/9mS2M 

Mídias Sociais como Canais de Revolução

Ok. Falar de mídias sociais já é ultrapassado para muitos. E há quem o diga que o assunto irá morrer um dia. Mas seja ele um assunto efêmero ou não, o que interessa é que está transformando sim a forma como o ser humano vem se relacionando em uma sociedade contemporânea conectada.

Já são tantos cases sobre SM que nem vamos perder tempo falando sobre eles. Vamos falar sobre a Revolução, que tal?

Segundo a wikipedia: A revolução (do latim revolutìo,ónis: ato de revolver), segundo o Dicionário Houaiss é datada do século XV e designa “grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo, seja de maneira repentina”; “movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais”.

Quando abordo o tema em treinamentos que aplico, muitos pensam ~e falam~ sobre a revolução como algo grandioso, difícil, que precisa de grandes esforços em conjunto e movimento de multidões. Mas logo digo: não. Não é preciso movimentar milhões para realizar uma revolução. Se olharmos no caráter individual de cada pessoa, seja como profissional, empreendedor ou pessoal, a revolução interna consiste em quebrar paradigmas, adotar novos habitos e obter novos resultados através da mudança pessoal, de dentro pra fora. Daí sim, começa o processo de revolução com base na sua mudança com o seu ambiente. Aí que a mágica acontece e tudo começa a ficar mais divertido.

Tá, legal. Mas como mudar? Como obter resultados diferentes? O que fazer para transformar a situação atual em que você se encontra no trabalho, na empresa, na vida diária? Simples: mudança de hábito.
Lembra-se como fez para aprender a tabuada na escola? Repetir, repetir e repetir as multiplicações. Foi assim que fizemos para memorizar em nossos cérebros as contas e realizá-las automaticamente através do hábito de praticar os exercícios. Da mesma forma o fazemos na academia, nos treinos no esporte, no aprendizado de línguas estrangeiras e assim por diante. Com essa metodologia do relembrar, repetir e praticar que focamos a revolução no caráter individual, destacando alguns pontos pessoais e intransferíveis que devem ser trabalhados diariamente:
– Tarefas: Quais são as atividades-chave do seu dia-a-dia que garantem a sua produtividade?
– Agenda: Como estão separados os seus compromissos diários? Você consegue arcar com eles fielmente?
– Pessoas: Como está o seu relacionamento com os outros? Você cede mais o seu tempo ou não doa nada dele para colaborar, co-criar e aprender junto? Foque no tempo offline, nos relacionamentos vida a vida e deixe para se comunicar só com o necessário pelas ferramentas online.
– Consumo: O que você consome? Em todos os sentidos: alimentação, música, filmes, experiências e outros produtos. Repetir o mesmo produto/música/experiência dará sempre o mesmo resultado. Diversificar também é preciso. Pense nisso.
– Trabalho: já parou pra pensar que o seu trabalho tem que dar algum resultado para a humanidade? Pense nele como um propósito da sua vida para outras pessoas, que estão precisando de você. Logo, sua produtividade e comprometimento irá mudar depois de refletir sobre isso ~todos os dias~.

São diversos os pontos em que podemos mudar os nossos hábitos diários para obter resultados diferentes. A única pessoa que sabe onde, quando e no quê mudar é você mesmo. Mas para garantir essa revolução interna tudo depende única e exclusivamente de você.

E as mídias sociais?
À partir da sua revolução pessoal, da quebra de paradigmas antigos impostos pela sociedade, pelo antigo mercado, pela moda, mídia aliada ao poderio econômico, o seu comportamento será outro e a sua presença nas mídias sociais irá mudar naturalmente. Daí começa o início de uma revolução em conjunto, incentivada pela “vitória pública” (vulgo Maslow e Covey), onde você compartilha o propósito da sua revolução, do seu trabalho e da sua vida como realmente você deseja que ela seja e com pessoas que você irá atrair pelo mesmo propósito nas mídias sociais, seja ele qual for.
Parece meio clichê falar isso tudo, eu sei, mas o que abordamos é: ao transformar a sua vida, você começa a transformar o seu ambiente, o seu ecossistema, e dar início a uma grande revolução em conjunto.

Abaixo segue os slides da palestra realizada na #ViradaEmpreendedora, onde abordei diversos desses pontos e no final apresentei o caso de Auroville como exemplo. Uma ecovila na índia, onde se vive com base no ganha-ganha (não existe dinheiro lá, somente para turistas), onde vc trabalha na construção da cidade e ganha, em troca, materiais para construir a sua casa, compras ilimitadas no mercado local e outros benefícios na cidade, idealizada por um líder que teve a sua revolução individual e pensou no como poderia fazer algo inovador, com propósito para outras pessoas, design revolucionário e com grandes chances de dar certo.


A construção de Auroville já está em andamento há alguns anos. Hoje existem pessoas do mundo inteiro morando na ecovila, que tem como objetivo se tornar em uma cidade sustentável do futuro, que prioriza a economia criativa e fica longe do sistema capitalista em que vivemos – sim, esse lugar existe.
Utilizei essa cidade como um exemplo de prototipação de algo novo, que antes era interno (da Índia) e hoje pode ser visto pelo mundo com a ajuda das mídias sociais, tornando-se um lugar onde todos desejam ir para experimentar algo diferente do mercado atual em que vivemos.

Enfim, deixo aqui o meu desejo e incentivo para que todos possam realizar a sua revolução individual, depois na sua casa, com a sua família, no seu trabalho, comunidade, grupos, cidades e até chegarem a movimentar multidões. Quem sabe no futuro teremos um mercado diferente? Pois a revolução de uma única pessoa, pode transformar o destino de um país e de toda a humanidade.

Opas quer menos exposição das crianças ao marketing de alimentos gordurosos


Entidade propõe regras para divulgação de “junk food”


Regulamentação proposta em 2010 no país foi suspensa pela Justiça; indústria foi contra a medidaGIULIANA MIRANDA
NO RIO

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), braço da OMS para as Américas, quer apertar o cerco à publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas -especialmente as supercalóricas e com baixo valor nutricional- para crianças. A entidade apresentou ontem, no Rio, suas diretrizes para promoção desses produtos.

A entidade pede uma integração de várias instâncias para a criação de políticas restritivas, controlando inclusive a divulgação de marcas e alimentos “disfarçada” de conteúdo educacional em escolas, como apresentações teatrais e palestras promovidas por empresas.

“Já existem evidências da ligação entre a publicidade de alimentos e a obesidade infantil. Chegou a hora de fazermos alguma coisa”, diz Corinna Hawkes, consultora da Opas e da OMS e pesquisadora da área.

Pesquisas recentes no Brasil mostram que 15% das crianças são obesas.

“E não faltam estudos que mostrem que as crianças obesas têm grande probabilidade de serem adultos obesos, com todos os problemas de saúde e sociais associados a isso”, completa Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, ONG que participou da elaboração das diretrizes.

“A sociedade civil está fazendo muitas coisas positivas. Quisemos agregar essas experiências”, disse Hawkes durante o World Nutrition, maior congresso de nutrição em saúde pública do mundo. O evento, no Rio, acaba hoje.

Um dos principais pontos das orientações é a necessidade de discutir as políticas restritivas entre as várias instâncias do governo e também a indústria alimentícia. Isso evitaria que, depois da criação das regras em cada país, houvesse contestação judicial por alguma parte, como já aconteceu no Brasil.

Em 2010, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma resolução que previa alertas em anúncios de alimentos com com alto teor de sódio, açúcar e gordura.

Após a publicação, a medida foi contestada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentação, que conseguiu, na Justiça, suspender sua entrada em vigor.

Para a indústria, a agência não tem a função de criar regras para a publicidade de alimentos, papel desempenhado pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

Para Hawkes, a autorregulamentação não é suficiente.

“A quantidade de dinheiro gasto pela indústria com propaganda é muito maior do que a verba para a educação sobre a alimentação. É uma briga desigual”, diz Enrique Jacoby, consultor da Opas.


Via: Luis Eduardo – Lab-cons-ufrj
Imagem: Treehugger.com

Sobre a moda masculina e o homem masculino

As semanas de moda masculina são sempre menores, menos impressionantes e com doses homeopáticas de glamour. Mas o que elas nos oferecem sempre é uma percepção de quem é o homem de hoje, muito além de páginas de revistas e vitrines de shoppings.

No início da década passada, houve uma popularização do chamado “metrossexual” – um termo criado anos antes para definir a estética e hábitos que surgiam então na moda masculina. O metrossexual se referia até então, ao homem que assumia sua vaidade e o seu lado feminino – pelo menos na frente do espelho. Surgiram novas preocupações no cotidiano do homem, como depilação, bronzeamento artificial e o incessante cuidado com a estética corporal.

Já no final dessa mesma década, no início de 2010, uma nova direção surgiu: meninos do mundo todo interessados em uma imagem masculina – opção manifestada de forma muito clara nas preferências atuais de cortes de cabelo, barbas, bigodes e esteriótipos clássicos dos anos 40. Talvez uma reação à imagem de David Beckham, que ficou por anos fixada em nossas mentes, ou até mesmo porque em tempos de incertezas sociais e culturais as definições de gêneros ou diferenças sexuais tendem a ser mais reforçadas. Basta pensar nos efeitos das crises econômicas dos anos 2000, em como a estrutura de trabalho está mudando, em como as pessoas se tornaram mais móveis e deslocáveis e os ambientes de trabalho perderam sua rigidez e forma tradicional.

Antes de tudo isso, a década que entramos parece ser finalmente a celebração do individualismo dos homens no que diz respeito a como eles se vestem. Algumas pessoas podem dizer que esta valorização do individual é baseada em arquétipos de masculinidade, como soldados, lenhadores e trabalhadores braçais. Talvez seja verdade! – Alguém nesse exato momento pensou em “Village People”? Sim, a moda também sofre os seus riscos. Mas penso que só agora é que os homens realmente parecem ter auto confiança para assumir riscos em sua estética e experimentar o novo sem ter qualquer vergonha.

Se observarmos cuidadosamente as coleções de primavera/verão 2012 apresentadas em Junho do ano passado e até mesmo o uso de materiais e texturas vistos mais recentemente nas coleções de outono/inverno 2013, é possível acreditar que o homem ideal está em um caminho diferente do visto e até esperado anteriormente. A experimentação de idéias que eles nunca se atreveram por um longo tempo, começa a ser encarada mais facilmente, como investir mais na cartela de cores, estar focado em itens exclusivos e principalmente, colecionáveis e ser mais consciente do que é Moda e para que ela serve. (Diversão, talvez?)

A crítica de moda do “New York Times”, Cathy Horyn diz “o homem atual ideal é um homem individual”. Em um de seus recentes artigos do jornal, ela deixa clara a sua opinião:

“As melhores marcas tendem a reconhecer que o homem tem uma visão muito ampla da moda hoje em dia. Houve um consumidor de moda sedento nos anos 80 e início dos anos 90, que era muito provavelmente gay e que tinha um interesse muito grande em ser expressivo através de suas roupas ou por meio delas. Haviam também estilistas como Versace, Dolce & Gabbana, Thierry Mugler e Jean Paul Gaultier que preenchiam essa demanda.”

“Entretanto acho que agora muitos homens homossexuais, heterossexuais – não importa – possuem um conhecimento muito bom sobre moda e de quem a está criando. Eles querem estar confortáveis, eles vivem em uma área urbana, eles precisam estar arrumados para o trabalho, mas eles também podem usar jeans e camiseta na maior parte do tempo ou até mesmo shorts, um item abominado pelo high street até então. Eles querem uma bolsa de qualidade, eles querem um bom caimento, bons sapatos”, concluiu Horyn em sua última análise das semanas de moda masculina.

É um fato que os consumidores do sexo masculino estão mais seletivos e mais conscientes no que diz respeito a sua escolha de compra. Pode-se perceber que alguns dos melhores designers de moda masculina atual (como Lucas Ossndrijver da Lanvin, Paul Smith, Junya Watanabe e Tomas Maier da Bottega Veneta), estão apresentando roupas na passarela que não se parecem com roupas de designer. Hoje se vê bons itens que podem ser usados de modo independente: peças bem construídas, precisas e por que não, definitivas. Talvez moda – no mais puro sentido da palavra – não seja mais tão interessante assim, abrindo espaço para o que os homens sempre quiseram: Estilo.

Os criativos da indústria da moda já sabem que seus clientes estão mais auto confiantes e que a escolha deles vai ser sempre a que lhes cair melhor.(Para aqueles que realmente amam algo ditado, montado e chamativo, não se preocupem, Prada, Balmain e Versace estão aí para nos divertir.)

Parece que o homem será capaz de continuar re-inventando seu limitado guarda-roupa e por que não, romantizando sobre quem ele quer ser. Materiais, cores, acessórios e os aclamados truques de styling vão ser os grandes responsáveis por expressar cuidadosamento este individualismo.

Estamos cada vez mais longe das restrições enquanto uniforme da moda masculina. E acredito que mesmo que um terno seja a escolha final, será com certeza um terno muito bem escolhido, afinal.

O que é um adolescente?


O mercado de moda e publicidade sempre foi apaixonado pela juventude e pela adolescência, aquela fase da vida onde nada faz muito sentido e talvez por isso, seja um celeiro de novidades e inspiração.

Já mostramos aqui pra vocês o vídeo We All Want to Be Young da Box1824 que aborda essa necessidade de sermos jovens para sempre. E pra dar continuidade a esse tema, Matt Wolf resolveu mostrar a invenção da adolescência eu seu nome filme Teenage: The Creation of Youth Culture, baseado no livro homônimo do escritor Jon Savage.

O filme que mistura a linguagem do cinema com a de documentários começa no início do século 20, passando pela lavagem cerebral dos jovens na época do nazismo e pelo famoso movimento punk iniciado em Londres.

Assistam o trailer do filme e entendam como os adolescentes foram responsáveis por moldar o mundo em que vivemos no século passado.

TEENAGE teaser from Teenage on Vimeo.

Imagem: Capa do livro Teenage de Jon Savage (reprodução.)

>Todos queremos ser jovens

>Nos últimos 5 anos dessa década, muito se falou sobre uma nova geração de jovens que já ganhava cara própria, uma estética única e muitos #tags para se auto-definir.

Chamados de Geração Y, We Generation, Globalists, Juventude Digital, Millennials, tanto faz…O que importa é que essa nova geração já escreveu seu nome na história da humanidade por misturar gêneros, criar categorias desafiadoras, levar o hyper-consumo ao extremo e redefinir o conceito de multitarefa.

Apresento a vocês o resultado de 5 anos de pesquisa da empresa Box1824 sobre o jovem e seu comportamento. WE ALL WANT TO BE YOUNG!

We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.

Todos queremos ser jovens

Nos últimos 5 anos dessa década, muito se falou sobre uma nova geração de jovens que já ganhava cara própria, uma estética única e muitos #tags para se auto-definir.

Chamados de Geração Y, We Generation, Globalists, Juventude Digital, Millennials, tanto faz…O que importa é que essa nova geração já escreveu seu nome na história da humanidade por misturar gêneros, criar categorias desafiadoras, levar o hyper-consumo ao extremo e redefinir o conceito de multitarefa.

Apresento a vocês o resultado de 5 anos de pesquisa da empresa Box1824 sobre o jovem e seu comportamento. WE ALL WANT TO BE YOUNG!

We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.

S-COMMERCE – O VAREJO MODERNO

Hoje se comemora no mundo inteiro o Social Media Day. E eu não poderia deixar de escrever aqui depois de ver algumas palestras e estudos interessantes sobre mídias sociais e afins que rolaram no Social Media Brasil e no Circuito4x1.


Uma das palestras mais emocionantes, cheia de gás e conteúdo foi da @MarthaGabriel no BP-Ecommerce que rolou dentro do Circuito4x1 Sábado. CDF assumida e viciada em twitter, a Martha falou da Relevância que se deve ter na internet para poder chegar à um grau de credibilidade na rede, resultado em visibilidade e claro: vendas. O E-Commerce passa no momento por uma revolução que é resultado de uma interação crescente entre os usuários, e Lígia Dutra (@UpaLupa) deixou bem claro: “uma rede não é como uma sala cheia de pessoas, uma rede só é rede quando as pessoas se interagem entre si”. Está aí o ponto-chave da revolução: A INTERAÇÃO. Seja ela feita pelo desktop, netbook ou mobile, as pessoas estão cada vez mais expondo as suas opiniões na internet, e isso faz com que a decisão de compra online de cada um seja influenciada pelas críticas e elogios feitos pelos amigos que estão na rede (seja qualquer fucking rede). Bem-vindo ao Social-Commerce !

Um vídeo bem bacana da GoodMag mostra essa evolução de uma forma divertida e com dados significativos para quem quiser ver e acreditar na força das mídias sociais.

Happy Social Media Day !

>S-COMMERCE – O VAREJO MODERNO

>Hoje se comemora no mundo inteiro o Social Media Day. E eu não poderia deixar de escrever aqui depois de ver algumas palestras e estudos interessantes sobre mídias sociais e afins que rolaram no Social Media Brasil e no Circuito4x1.


Uma das palestras mais emocionantes, cheia de gás e conteúdo foi da @MarthaGabriel no BP-Ecommerce que rolou dentro do Circuito4x1 Sábado. CDF assumida e viciada em twitter, a Martha falou da Relevância que se deve ter na internet para poder chegar à um grau de credibilidade na rede, resultado em visibilidade e claro: vendas. O E-Commerce passa no momento por uma revolução que é resultado de uma interação crescente entre os usuários, e Lígia Dutra (@UpaLupa) deixou bem claro: “uma rede não é como uma sala cheia de pessoas, uma rede só é rede quando as pessoas se interagem entre si”. Está aí o ponto-chave da revolução: A INTERAÇÃO. Seja ela feita pelo desktop, netbook ou mobile, as pessoas estão cada vez mais expondo as suas opiniões na internet, e isso faz com que a decisão de compra online de cada um seja influenciada pelas críticas e elogios feitos pelos amigos que estão na rede (seja qualquer fucking rede). Bem-vindo ao Social-Commerce !

Um vídeo bem bacana da GoodMag mostra essa evolução de uma forma divertida e com dados significativos para quem quiser ver e acreditar na força das mídias sociais.

Happy Social Media Day !

>Ecológica, Experimental e Eletrônica – A nova cara da indústria da Beleza

>
O setor de cosméticos ainda é a menina dos olhos do mercado mundial. Apesar da crise de 2008/2009, o setor apresentou crescimento considerável e uma ampla quantidade de novos produtos foi lançada para homens e mulheres. As tendências abaixo indicam sinais em canais, mídia espontânea e, principalmente, em novos produtos.

Enquanto as vendas em drogarias e perfumarias permaneceram no mesmo nível do ano anterior, mais e mais fabricantes descobriram a web como um mercado adicional e poderoso. Outra tendência clara que surgiu nos últimos anos foi o aumento dos produtos naturais e o posicionamento eco-friendly. Com a sustentabilidade e os recursos ecológicos de produção se tornando altamente populares, o campo de cuidados com o corpo se destacou em melhor utilizar os recursos em prol das marcas, se tornando trendysetter para inúmeros outros setores, como o alimentício, vestuário e a arquitetura.

Com uma quota de 3,2 % de buzz, a indústria de cosméticos pegou o 3º lugar no estudo Ethority “Marcas na Mídia Social”. Cosméticos são freqüentemente discutidos em fóruns, blogs e plataformas de vídeos on-line. O contexto é absoluto – opiniões sobre bens de alto valor agregado e preços altíssimos são trocadas com outros usuários no momento pré-compra.

Portanto é evidente que as empresas de cosméticos precisam recolher informações sobre os clientes atuais e principalmente os prospectos, a fim de gerenciar essa massa de opiniões que estão coçando os dedos para usar seus cartões de crédito. Isto hoje pode ser feito facilmente por meio das mídias sociais com instrumentos de acompanhamento como o sistema Gridmaster ®.

O setor de cosméticos é o campeão no número de experimentadores – consumidores que compram novos produtos/marcas freqüentemente – e isso só mostra o quanto os clientes mais fiéis da Nivea podem se tornar prospectos da L´oreal num estalar de dedos.
Os dados citados foram retirados do estudo de Marcas na Mídia Social do Ethority.
Imagem: Guia de Beleza da Sephora – trendsetter no varejo de cosméticos.

Ecológica, Experimental e Eletrônica – A nova cara da indústria da Beleza


O setor de cosméticos ainda é a menina dos olhos do mercado mundial. Apesar da crise de 2008/2009, o setor apresentou crescimento considerável e uma ampla quantidade de novos produtos foi lançada para homens e mulheres. As tendências abaixo indicam sinais em canais, mídia espontânea e, principalmente, em novos produtos.

Enquanto as vendas em drogarias e perfumarias permaneceram no mesmo nível do ano anterior, mais e mais fabricantes descobriram a web como um mercado adicional e poderoso. Outra tendência clara que surgiu nos últimos anos foi o aumento dos produtos naturais e o posicionamento eco-friendly. Com a sustentabilidade e os recursos ecológicos de produção se tornando altamente populares, o campo de cuidados com o corpo se destacou em melhor utilizar os recursos em prol das marcas, se tornando trendysetter para inúmeros outros setores, como o alimentício, vestuário e a arquitetura.

Com uma quota de 3,2 % de buzz, a indústria de cosméticos pegou o 3º lugar no estudo Ethority “Marcas na Mídia Social”. Cosméticos são freqüentemente discutidos em fóruns, blogs e plataformas de vídeos on-line. O contexto é absoluto – opiniões sobre bens de alto valor agregado e preços altíssimos são trocadas com outros usuários no momento pré-compra.

Portanto é evidente que as empresas de cosméticos precisam recolher informações sobre os clientes atuais e principalmente os prospectos, a fim de gerenciar essa massa de opiniões que estão coçando os dedos para usar seus cartões de crédito. Isto hoje pode ser feito facilmente por meio das mídias sociais com instrumentos de acompanhamento como o sistema Gridmaster ®.

O setor de cosméticos é o campeão no número de experimentadores – consumidores que compram novos produtos/marcas freqüentemente – e isso só mostra o quanto os clientes mais fiéis da Nivea podem se tornar prospectos da L´oreal num estalar de dedos.
Os dados citados foram retirados do estudo de Marcas na Mídia Social do Ethority.
Imagem: Guia de Beleza da Sephora – trendsetter no varejo de cosméticos.

>DISNEY STORE SEGUE OS CONSELHOS DE JOBS

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Créditos imagem: Walt Disney

A nova Disney Store na Times Square trás mais do que um mundo de fantasia. A marca que é exemplo de branding e relacionamento para o mercado, vem com uma novidade na cidade nova-iorquina em 2010. Uma transformação de um antigo espaço na avenida, talvez seja algo próximo do realizado pelas lojas de varejo da Apple, Mickey Mouse & Co. Promete interação com atrações que remetem aos parques temáticos e exposições para as crianças.

Com direito a castelo da princesa interativo, animações infantis, teatro e narração de histórias para o público jovem, a promessa é de um envolvimento bem maior do que qualquer loja da marca existente no mundo. Terá também exibições de vídeos para as crianças, animações para o publico infantil, eventos especiais e até aparições de celebridades junto ao cronograma de lançamentos dos principais filmes da Disney.

Segundo um artigo do NYtimes publicado em outubro, grande parte dos créditos desse feito pode ser dado ao CEO da Apple, Steve Jobs, que já faz parte do conselho da Disney dês de 2006, depois que a empresa comprou a Pixar Animation Studios. Assim como fez (e deu certo) com as Apples Stores, deve ter convencido a Disney a evoluir no projeto das lojas próprias em grande escala.

Foram compartilhadas com os executivos da Disney, as informações detalhadas sobre as instalações das lojas da Apple, com direito a um tour acompanhando das operações, o que pode ter sido primordial nas tomadas de decisões, segundo informações do Times. O que já deu certo foi a criação de um “protótipo” de loja, onde qualquer erro que aparecesse, pudesse ser resolvido e ajudado para elaborar o novo plano da Disney Store, construída na atmosfera encantadora da marca levando a sua filosofia mágica para as suas lojas.

DISNEY STORE SEGUE OS CONSELHOS DE JOBS

Créditos imagem: Walt Disney

A nova Disney Store na Times Square trás mais do que um mundo de fantasia. A marca que é exemplo de branding e relacionamento para o mercado, vem com uma novidade na cidade nova-iorquina em 2010. Uma transformação de um antigo espaço na avenida, talvez seja algo próximo do realizado pelas lojas de varejo da Apple, Mickey Mouse & Co. Promete interação com atrações que remetem aos parques temáticos e exposições para as crianças.

Com direito a castelo da princesa interativo, animações infantis, teatro e narração de histórias para o público jovem, a promessa é de um envolvimento bem maior do que qualquer loja da marca existente no mundo. Terá também exibições de vídeos para as crianças, animações para o publico infantil, eventos especiais e até aparições de celebridades junto ao cronograma de lançamentos dos principais filmes da Disney.

Segundo um artigo do NYtimes publicado em outubro, grande parte dos créditos desse feito pode ser dado ao CEO da Apple, Steve Jobs, que já faz parte do conselho da Disney dês de 2006, depois que a empresa comprou a Pixar Animation Studios. Assim como fez (e deu certo) com as Apples Stores, deve ter convencido a Disney a evoluir no projeto das lojas próprias em grande escala.

Foram compartilhadas com os executivos da Disney, as informações detalhadas sobre as instalações das lojas da Apple, com direito a um tour acompanhando das operações, o que pode ter sido primordial nas tomadas de decisões, segundo informações do Times. O que já deu certo foi a criação de um “protótipo” de loja, onde qualquer erro que aparecesse, pudesse ser resolvido e ajudado para elaborar o novo plano da Disney Store, construída na atmosfera encantadora da marca levando a sua filosofia mágica para as suas lojas.

>Os ventos da mudança

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Dentro de um laboratório de tendências muita coisa interessante surge, mas devido à falta de fins lucrativos e interesse de clientes, elas acabam se perdendo no meio de tantos sinais de tendências que analisamos.

Como não dá pra simplesmente jogá-las no lixo virtual. Resolvi fazer uma lista dos sinais de tendência que 2009 consagrou e ainda vão dar muito que falar na próxima década. Todas as tendências são relacionadas à mudança de comportamento social e cultural e por isso não se relacionam a nenhuma nova tecnologia futurista ou a um novo padrão de design vanguardista. Aos interessados segue a lista dos sinais mais significativos que culminaram em 2009.

1 – Questionamento do estilo de vida consumista. Claro que o sinal mais claro desse comportamento foi a crise que o mundo (EUA) passou no final de 2008 com sinais que nos afetam até hoje. Manchetes como “A nova depressão” e “Sentada sobre o luxo. Paris se envergonha”, 2009 foi o ano do questionamento do consumismo desenfreado que teve início logo após o Plano Marshall e hoje nos mostra o drama de seus efluentes. Até a hedonista Dubai sucumbiu e pediu arrego depois de mostrar pro mundo que podia tudo. A questão é clara, o mundo está sofrendo as conseqüências da sua falta de frugalidade. Até quando vai durar o Zeitgeist consumista? (enquanto durarem os estoques talvez…)

2 – Movimento de convergência. O Twitter, a febre das redes sociais, a crise da imprensa de papel no mundo, o Kindle, as pop-up e swap-up stores e as inúmeras possibilidades da tecnologia .mobi evidenciaram a aceleração do fenômeno de convergência, como macrotendência. Isso já era bem esperado pelos economistas, a prova de que um mundo de excesso (de dados e informações) só pode funcionar se for convergido a um status único, afinal o ser humano, fisiologicamente falando, ainda é um só !

3 – Efeito “Mundo Mágico na geração Y. De livros, filmes e histórias desde a metade dessa década, já se observa a obsessão pelo mundo fantástico que os jovens vivem hoje. Em oposição ao amadurecimento acelerado dos anos 90, os bruxos fantásticos, os vampiros caretas, os lobisomens de 20 anos estão tomando conta da mídia em seriados, filmes, livros e vídeo games. Só posso citar a literatura e o Arcadismo que pregava a fuga da realidade para construir sonhos. Do que será que os jovens estão fugindo agora? gravidez precoce, desemprego, sexualidade antecipada, narco-tráfico, problemas familiares, são tantos que deixo a vocês a escolha.

4 – Metrópoles brasileiras em alta. São Paulo deve produzir o quinto maior PIB do mundo nesta década e Rio 2016 consolida a nova onda de “carioquismo” na cultura brasileira e no mundo. O Brasil finalmente passará a ser visto como um país urbano e civilizado. Só resta saber se a violência, a pobreza, o narco-tráfico e tantos outros problemas sociais urbanos não vão atrapalhar essa busca pelo título de New Big City.

5 – Sustentabilidade Mainstream como fenômeno global. Nos próximos anos, mais e mais pessoas vão se conscientizar do peso da falta de sustentabilidade no mundo. “Sustentável” vai ser um adjetivo que as pessoas usarão como elogio, logo depois de “engajado” e a busca por marcas sustentáveis levará as empresas a reposicionar grande parte de suas ações. Não se espantem se a Unilever plantar uma árvore com o nome de OMO no supermercado em meados de 2011. Mas a dúvida que ainda assola os pesquisadores é o contraste do “Consumo em tempos de crise”. Será que vender carros a preço de banana em São Paulo é a melhor ação a longo prazo?
Existem outros sinais que também merecem destaque nesse ano de 2009 e em breve colocarei uma outra lista de sinais aqui no blog. Longe dos pesquisadores praticarem a ciência da Futurologia, isso a gente deixa com os astrólogos e numerólogos, mas observe os sinais a sua volta e perceba se esse não é o caminho que estamos seguindo.
Post dedicado a todos os pesquisadores de Trend Labs.
Imagens: Divulgação.